segunda-feira, 30 de junho de 2008

devoto ao saque quero sempre prosseguir indefeso pela natureza áspera de cada pronuncia;
famigerado desejo à tona
meu peito afoita a torre de cimento e sente dor
e que dor caralho que sufoco fêmeo é esse quando respiro acochado?

habilidade sã a que detono dos tetos da casa emprestada
a esquina se prolongando
o asfalto molhado sem cheiro algum.



que solidão meu deus que inferno é esse?





trancado ao invés de resistir
ao contrário de ter coragem e sorte
da lepra dia a dia o sustentáculo torto infalso.



arrebentar a corda
retirar do trono o rapaz
cadafalso de mim aqui
desamolar a foice
apagar a tocha
chover nas brasas do meu corpo.






te digo: és criança forte. não se deixe perder.

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