segunda-feira, 30 de junho de 2008

selvagemente dourado o corpo próximo

inédito o céu escuro para perder-se hoje
e como a tirania do homem me faz crédulo e
como a flecha traiçoeira arrebenta o invólucro.




trouxe marcas para a rua



se me engano, trouxe caixa cheia de burlesco amor
se me engano, pronunciaram perto de mim voz abafada de
quem é segurado impedido.


fechar a porta por fora quer dizer socorro
quer dizer estou indo te encontrar por ai.
abrir meu sorriso sempre indicará guerra.


selvagemente dourado o corpo próximo.

2 comentários:

D. disse...

São poemas imediatos, urgentes, imorais.

Mas não podia deixar de ser né?

Tu é assim.

Patricia Justa disse...

as coisas todas que vc torna sujas.